100 dias de governo de Jair Bolsonaro

Relembre algumas polêmicas que marcaram os três primeiros meses de gestão

A Gazeta
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On Apr 10, 2019
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Gustavo Bebianno é exonerado

A saída de Gustavo Bebianno (PSL) em fevereiro, que ocupava o cargo de ministro da Secretaria Geral, representou a primeira baixa entre a equipe de ministros de Jair Bolsonaro (PSL). Ele foi exonerado do cargo em meio a denúncias de supostas irregularidades no caixa do PSL, partido o qual ele presidiu nacionalmente durante a campanha de 2018. Nos bastidores, porém, o afastamento do ex-ministro teria sido provocado por sua indisposição com Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente. A afirmação se sustenta tendo em vista que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG), também foi acusado de participar de um esquema de utilização de laranjas em campanha, mas não sofreu sanções.

2

Relação com o Congresso Nacional esfria

Tramita na Câmara Federal o principal projeto do governo de Jair Bolsonaro já apresentado até então: a proposta de reforma da Previdência. Para aprová-la, o governo federal necessita do apoio da maioria dos parlamentares, mas as relações entre o Executivo e o Legislativo andam abaladas. Exemplo disso, foram as declarações dadas pelo próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Insatisfeito com as críticas feitas a ele por parte de Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), Maia sinalizou que se afastaria da condução das discussões em prol da aprovação da reforma. Ele chegou a criticar publicamente o presidente. "O governo é um deserto de ideias”, disse ao Estado de S. Paulo.

3

Golden shower no carnaval

Em março, Bolsonaro publicou em seu Twitter oficial um vídeo de conteúdo pornográfico, no qual um homem urina na cabeça do outro, com o objetivo de criticar o carnaval brasileiro. Diante da repercussão do vídeo, o presidente voltou a se manifestar, dessa vez perguntando: "O que é golden shower?". O caso gerou repercussão internacional. Após os advogados das pessoas que aparecem no vídeo entrarem com um mandado de segurança contra o presidente no Supremo Tribunal Federal (STF), as postagens foram apagadas.

4

Crise no Ministério da Educação

Nesta segunda-feira (8), o então ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodrigues, foi exonerado de seu cargo. A demissão, no entanto, demorou para acontecer tendo em vista as polêmicas informações sobre uma crise interna vivida no MEC, que inclui demissões em série. O ministério é alvo de disputas internas entre militares, técnicos e discípulos do guru de Bolsonaro, Olavo de Carvalho. Enquanto isso, programas de cunho nacional, como o Mais Alfabetização, estão paralisados.

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Provocações ao Hamas

No início deste mês, o senador Flavio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, publicou em uma rede social, e depois apagou, uma mensagem sobre o Hamas, o maior dos vários grupos islâmicos militantes palestinos: "Quero que vocês se explodam". A mensagem foi publicada pelo senador acompanhando uma reportagem segundo a qual o Hamas criticou a visita do presidente Bolsonaro a Israel.
Em nota divulgada, o Hamas afirma que a postura de Bolsonaro, que anunciou a abertura de um escritório brasileiro em Jerusalém, "não só contradiz a atitude histórica do povo brasileiro, que apoia a luta pela liberdade do povo palestino contra a ocupação (israelense), mas também viola as leis e as normas internacionais".

6

"Tchutchuca é a mãe e a avó!"

Após pouco mais de seis horas de duração, a audiência com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, terminou em confusão no dia 4 deste mês. O estopim do tumulto entre parlamentares do PT e PSL, foi uma provocação do deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro José Dirceu, que disse:
"Eu estou vendo que o senhor é tigrão quando é com os aposentados, com os idosos, com os portadores de necessidades. É tigrão quando é com agricultores, com professores. Mas é tchutchuca quando mexe com a turma mais privilegiada do nosso país. O cargo público que você ocupa exige uma outra postura".
Guedes, então, retrucou: "Tchutchuca é a mãe, tchutchuca é a avó!" Depois, pediu respeito: "Eu te respeito. Você me respeita!"

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