As sete piores da Jovem Pan
As sete piores da Jovem Pan
Depois da agressão de Augusto Nunes a Glenn Greenwald, puxamos pela memória e percebemos esse não foi o único momento lamentável e recente na rádio e, dando vazão a nossa nostalgia dos electrohits, decidimos enumerar as sete piores da Jovem Pan.
Depois da agressão de Augusto Nunes a Glenn Greenwald, puxamos pela memória e percebemos esse não foi o único momento lamentável e recente na rádio e, dando vazão a nossa nostalgia dos electrohits, decidimos enumerar as sete piores da Jovem Pan.
Hoje tivemos um dia peculiar no Pânico da Jovem Pan. O jornalista Augusto Nunes agrediu fisicamente Glenn Greenwald no meio do programa de rádio.
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Glenn Greenwald confrontou Augusto Nunes por declaração anterior do comentarista em que colocava em dúvida a capacidade parental dele e do marido. Após ser chamado de covarde repetidas vezes pelo americano, Augusto Nunes agrediu fisicamente o jornalista e a confusão só terminou depois de intervenção de outros profissionais que estavam no local.
O programa ficou em suspenso por alguns minutos e, na volta, Emílio Surita decidiu dar continuidade com o seguinte comentário sexista: "Nem mulher briga feio que nem vocês".
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Segundo a Mônica Bergamo, Glenn não sabia que Augusto Nunes estaria com ele no ar, mas aceitou seguir com a participação no programa mesmo assim.
Depois deste episódio lamentável, puxamos pela memória e nos demos conta que esse não foi o único momento triste e recente na rádio e, dando vazão à nostalgia dos electrohits, decidimos enumerar as sete piores da Jovem Pan.
Teve a vez que Emílio Surita, ao relativizar a transfobia de Rubens Edwald Filho em relação à atriz trans Daniela Vega, foi corrigido pelos atores do Choque de Cultura.
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"Se ofende, não custa nada chamar pelo nome que ela quer ser chamada" disse Leandro Ramos. O momento acontece por volta dos 50 minutos do programa. Na sequência, os atores ainda falaram que existe entre eles a preocupação de não perpetuar preconceitos, opinião diametralmente oposta a de Márvio Lúcio, o Carioca, que avalia que não tenha existir esse tipo de limitação.
Outro momento baixo astral foi a discussão entre Biel, acusado de agredir a namorada, e a então comentarista do Pânico, Amanda Ramalho.
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Ao ser questionado pela comentarista se tinha ido morar com a namorada pelo green card, Biel questionou Amanda sobre um tweet de 2016 em que ela teria desejado a morte dele. Na época da postagem, o cantor estava sendo acusado de assédio a uma jornalista.
A discussão terminou com o Biel deixando o estúdio no meio do programa e Emílio pediu para que Amanda saísse da sala e pediu comerciais. O programa seguiu exclusivamente com músicas e só voltou para o encerramento, sem a presença de Amanda.
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Horas depois a comentarista informou que havia se demitido.
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Também teve a vez que o perfil do Pânico no Twitter fez uma piada perguntando se Fefito, um dos apresentadores do Morning Show estaria agora no Pânico, tudo isso ilustrado por uma foto de André Alba vestido de mulher em chamada para a participação de Gretchen no programa.
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O comentarista do Morning Show não achou a menor graça da piada e a taxou como antiga e homofóbica.
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Alguns meses antes, no Morning Show, ao comentar o caso da jogadora trans Tiffany Abreu, o Fefito saiu no meio do programa após declarações transfóbicas de Edgard Piccoli e Caio Coppolla.
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Os argumentos transfóbicos de Coppolla que motivaram a saída de Fefito do estúdio tinham como base um texto da ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel.
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Outro bate-boca que rendeu mais um momento lamentável foi protagonizado por Edgard Piccoli e Caio Coppola por conta de fala de Bolsonaro sobre desaparecimento do pai do presidente do OAB.
A discussão acabou com as seguintes falas: "Você fala incitando os nossos telespectadores", disse Edgard. "Qual citação errada eu disse aqui? Como você ousa me ofender? Você atinge no pessoal e isso é mediocridade estampada. Você me respeite, cara", respondeu Copolla.
E, pra fechar, a campanha polêmica da rádio contra a homofobia que pedia a eventuais vítimas de homofobia que escolhessem uma última música.
Na época, a ação foi classificada com adjetivos que variam do "péssimo" ao "de mau gosto".